domingo, 17 de abril de 2011

A Maldição da Pirâmide

A Maldição da Pirâmide

O exemplo de Romário é educativo: fuja dos esquemas para obter dinheiro fácil





O ESQUEMA MADOFF,
QUE SUMIU COM US$ 65 BILHÕES, ERA PARECIDO

Romário nunca jogou por um time egípcio, mas está conhecendo de perto a maldição da pirâmide. O poliedro do baixinho campeão do mundo em 1994 não é feito de areia e tijolos, como são as belas Quéops, Quefrem e Miquerinos. A dele foi montada com muito dinheiro. Romário está sendo acusado de ser um dos líderes de uma corrente chamada "pirâmide da sorte". Cada participante envia uma quantia determinada para o primeiro nome no topo de uma lista. À medida que mais pessoas entram na base, outros nomes sobem de escala, até atingir o lugar mais alto e receber a bolada.

O maior problema é que esse jogo se parece com um investimento por prometer um retorno financeiro para quem entrar no sistema. Tudo parece perfeito até alguém quebrar a ordem e desmoronar o sonho de ganho fácil na cabeça dos demais participantes. Foi o que aconteceu com essa turma. De acordo com o jornal carioca Extra, a dívida estaria em torno de R$ 10 milhões, sendo que Romário seria responsável por 45% dela. Ele nega.

Essa corrente é muito comum com valores menores, em torno de R$ 20. Ela tem sido distribuída via e-mail, com o nome e conta-corrente dos participantes. Normalmente, o chamariz para adesão à pirâmide da sorte é: investimento baixo com ganho fácil. Esquemas como esse são ilegais. "Isso é contravenção penal", alerta o economista Victor Hohl. Qualquer semelhança com o escândalo de Bernard Madoff, que sumiu com US$ 65 bilhões nos Estados Unidos, não é mera coincidência. "Madoff criou um fundo que prometia retorno fixo, que era pago com o dinheiro de outro cotista", lembra Hohl. Inocente ou não, o fato é que Romário vive seu inferno astral.

Nos últimos 30 dias, sua falência financeira veio à tona. Ele estaria mergulhado em dívidas e chegou a ser preso por não pagar as pensões dos filhos. Também foi condenado a ressarcir seus vizinhos em um luxuoso condomínio da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, após a reforma da sua cobertura causar danos no imóvel do andar de baixo.

Fonte:
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/202_A+MALDICAO+DA+PIRAMIDE

SEXTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2009

O golpe da corrente através do tempo

Muito legal esse post. Mostra um histórico e a evolução da nossa conhecida corrente através do tempo, desde os anos 60 e que já levou muita gente pro buraco.

Tenho certeza que as pessoas mais maduras vão se lembrar das listinhas que passeavam por aí, tentando a sua consciência a se arriscar e a receber milhares de cheques por baixo da sua porta.

É... e naquela época não existia o e-mail pra ajudar. Por isso quem sabe os estragos não foram tão grandes comparados com as correntes e mensagens virais de hoje em dia.

O autor só se equivoca no final ao comparar o trabalho honesto de vendas diretas e as recompensas do marketing de rede com as correntes e pirâmides financeiras, mas no geral, o texto está muito bem elaborado.

Mesmo assim, não deixe de ler:
http://polemikos.com/?p=128&cpage=1#comment-5445

TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2009

Elite Activity: Polícia já identificou 20 pastores evangélicos

Patricia Santana

A polícia civil já identificou 20 pastores evangélicos como participantes do esquema da pirâmide em Goiânia. Entre os envolvidos estão Elias Pereira, 46, preso em flagrante no último dia cinco, e Natanael Crisostomo Sobrim, da igreja Assembleia de Deus – Campo de Campinas, do Jardim Primavera, que foi ouvido na manhã de ontem e confirmou sua participação no esquema, porém, o classificou de “corrente da prosperidade”. Além dele, o delegado Waldir Soares de Oliveira, titular do 22º DP ouviu ainda um dos principais divulgadores da pirâmide, Weder Rodrigues Cordeiro, ambos foram ouvidos e liberados em seguida, porém, foram inseridos no inquérito e responderão por formação de quadrilha, estelionato e crime contra o sistema financeiro.

As investigações da PC apontaram além das igrejas: Luz Para os Povos, Assembleia de Deus, Chama Viva, Nas Asas do Altíssimo e Igreja de Deus; as igrejas Batista – a qual não foi informada a localidade –, e Rio da Vida, do Jardim Presidente, na região noroeste da capital. Elas também foram apontadas por testemunhas e vítimas como instituições cujos líderes participaram da pirâmide. Em depoimento, Weder apontou as outras duas igrejas e informou à polícia nomes de outros envolvidos que serão ouvidos na próxima semana. Entre eles, estão pastores e fiéis das igrejas Luz Para os Povos e Asas do Altíssimo. “Pelo menos 20 pastores serão ouvidos, e podem ser indiciados caso seja comprovado a participação no esquema”, garante o delegado Soares.

Weder foi apontado por testemunhas e pelos indiciados como um dos líderes do esquema, e confirmou sua participação ao delegado alegando que o dinheiro recolhido era doado a instituições carentes e que não ganhava nada com isso. Além disso, o acusado negou a realização de palestras indutoras para evangélicos, bem como sua participação como membro da igreja Luz Para os Povos. O indiciado não falou com a imprensa, e o advogado dele, Darlan André Oliveira Santos, chamou o esquema da pirâmide de corrente de doação sem fins lucrativos. Para a polícia, não há dúvidas de que o esquema é fraudulento e ilegal. “A polícia já sabe como e porque o esquema chegou a Goiânia. E vamos cessar o golpe na capital e no Estado. Não vamos deixar isso chegar ao nível da Avestruz Master”, ressaltou Soares.

O açougueiro Thiago dos Reis, 18, é uma das 40 vítimas do golpe que procuraram o 22º DP para prestar esclarecimentos e registrar ocorrência. O jovem é membro da igreja Assembleia de Deus – Campo Campinas, do Jardim Primavera, e contou à reportagem do HOJE como as pessoas eram induzidas a participar da corrente da pirâmide, ou, ‘corrente milagrosa’. “Eles liam o livro de Lucas, capítulo seis, versículo 38, na Bíblia, e diziam que a Bíblia mandava contribuir, que Deus estava pedindo doações”, explicou. O jovem disse ainda que os pastores tinham conhecimento do jogo e das reuniões que aconteciam, geralmente, na casa dos fiéis. “Eles sabiam e participavam, tanto que as pessoas se reunião na porta da igreja antes de seguir para o local indicado”, disse.

Segundo o delegado, pelo menos mil pessoas foram lesadas na capital, 300 delas apenas na região noroeste. Segundo Thiago, pelo menos 150 pessoas da sua igreja participaram da “corrente milagrosa” e foram lesadas. “Quem não conseguiu outras duas pessoas, não recebeu nada”, afirmou o açougueiro, que não conseguiu reunir outras duas pessoas e por isso, não recebeu o valor de R$ 800 que lhe foi prometido. Para o delegado, neste caso é praticamente impossível dizer que as pessoas foram enganadas com uma política de doação. Para ele, todos que participaram da corrente tinham a intenção de receber pelo menos o dobro do valor aplicado.

OUTRO LADO

A Igreja Rocha Viva em Células enviou nota à imprensa ontem afirmando que o ministério, como instituição, “não possui qualquer vinculação” com o golpe da pirâmide Elite Activity. Diz também que seu líder, o apóstolo Newton de Paula, ficou sabendo há dois meses que “alguns evangélicos estavam ingressando em referido esquema”, mas “tomou a decisão de esclarecer seus membros sobre a ilicitude de tal conduta”. O nome da igreja foi citado no inquérito policial por causa da participação de membros no esquema, mas o delegado disse que não há como afirmar que a instituição sabia de algo.

Fonte:
http://www.hojenoticia.com.br/editoria_materia.php?id=25858

Nunca é demais alertar: Procure sempre por empresas sérias, devidamente registradas e que ofereçam produtos e serviços no sistema de vendas diretas, que é perfeitamente legal.

TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2009

Quatro pessoas indiciadas por práticas ilegais

Quatro pessoas foram indiciadas por estelionato, formação de quadrilha e crime contra o sistema financeiro.

Goiás intima pastores por suposto esquema de pirâmide chamado de Elite Activity

Um total de 18 pastores evangélicos foi intimado, pela Polícia de Goiás, a prestar depoimento amanhã (10/08/09) no inquérito que investiga um suposto esquema de pirâmide denominado Elite Activity. De acordo com o delegado Waldir Soares de Oliveira, titular do 22º DP da Vila Mutirão, região Noroeste de Goiânia, os religiosos estariam envolvidos na pirâmide, que entrou no País no ano passado.

"O esquema atraiu cerca de uma mil pessoas em Goiás, outras 72 mil pessoas em sete Estados no País e tem ramificações entre brasileiros que moram nos Estados Unidos", afirmou o delegado, que preside o inquérito. Segundo ele, a Polícia Federal e a Interpol foram acionadas, na semana passada. Segundo ele, a Elite, empresa que supostamente administra a pirâmide, tem sede em Austin (Texas). Soares garante que todos os religiosos a serem ouvidos no inquérito, podem ser indiciados por formação de quadrilha, estelionato e crime contra a economia popular.

Até agora, de acordo com a polícia, o grupo de pessoas supostamente lesadas estaria concentrado em Goiânia. Consta no inquérito que o suposto esquema usa a Bíblia para tentar enganar as pessoas. No site em portuguêshttp://www.eliteactivity.com.br/, os organizadores do "Elite Activity" garantem que o sistema de doação não é uma pirâmide, mas "uma crença nascida da tentativa de partilhar". Isso significa, segundo a Elite, o direito do indivíduo de dar e receber doações.

O direito à abundância da Elite resultou, na semana passada, na prisão em flagrante de um pastor, Elias Pereira de Deus, e um diácono, Geraldo Alves de Carvalho, no 22º DP. Eles atuavam, segundo a polícia, num dos bairros mais pobres de Goiânia, o Jardim Primavera, e teriam convencido mais de 300 pessoas para aderir ao esquema. Pelo sistema de "doações" de R$ 200 em dinheiro, cada participante deveria convidar mais duas pessoas que, por sua vez, chamariam outras duas. Na multiplicação da base, cada cabeça receberia oito vezes o valor investido graças ao "círculo de abundância".

O sistema, em ciclos, também possibilita a cada "membro" mudanças de ciclos de doações, num total de sete, com valores variando entre R$ 100 a R$ 500. "Para cada uma das sete doações há oito doações a receber", indica o site."A promessa é que, no final de cada ciclo, o participante receberia até R$ 568 mil", disse o delegado.

A polícia civil já tem o nome de 20 pastores evangélicos suspeitos de atraírem fiéis em Goiânia para um golpe da pirâmide conhecido como "Elite Activity". Um deles foi preso na quarta-feira e outro foi ouvido na manhã de ontem. Os outros, citados nos depoimentos de mais de 30 vítimas ouvidas pela polícia nas últimas duas semanas, devem ser convocados para depor nos próximos dias.

Para atrair as pessoas, os divulgadores usavam trechos da Bíblia e convenciam os fiéis de que a pirâmide era uma forma de ajudar os próximos e ser recompensado por Deus. O Elite Activity, segundo a polícia, surgiu no Estado do Texas, nos EUA, e veio para São Paulo há um ano. Teria feito aqui no Brasil mais de 70 mil vítimas em onze Estados.

O esquema chegou à capital há quatro meses e teria atraído mais de 1 mil pessoas. Para se ter uma idéia, o pastor Elias Pereira, 46 anos, e o diácono Geraldo Alves de Carvalho, ambos da igreja Assembléia de Deus, admitem terem atraído mais de 300 pessoas. O primeiro teria faturado R$ 4 mil em um mês. O diácono diz ter ganho R$ 2,5 mil no mesmo período.

Ontem a polícia ouviu o mototaxista Weder Rodrigues Cordeiro, 33 anos, apontado como um dos principais multiplicadores do Elite Activity em Goiânia. Ele admite ter entrado na pirâmide, mas como vítima. A polícia, entretanto, tem contra o mototaxista o testemunho de outros participantes que o apontam como quem ia às igrejas evangélicas fazer palestras para formar novos grupos.

O pastor Natanael Crisóstomo Sobrin, da Assembléia de Deus, também foi ouvido pela polícia e confirmou envolvimento dele e de outras pessoas no Elite Activity, a qual ele chama de "corrente da prosperidade". Na próxima semana, a polícia vai ouvir dois irmãos apontados como os responsáveis por trazer o golpe para Goiânia.

Como funcionaEm uma primeira etapa, a vítima é convidada a entrar com R$ 200 e tem de chamar mais pessoas até formar um grupo de oito. Ao final ciclo, conseguia R$ 1,6 mil. Depois, entrava com mais dinheiro, atraía mais pessoas e, em tese, tinha um retorno financeiro ainda maior. No final de todas as etapas, era prometida uma recompensa de até R$ 580 mil.

"No começo todo mundo ganhou dinheiro, mas depois só esse pessoal que divulgou o golpe é que passou a faturar. As pessoas da base não recebiam e vieram denunciar", explica o delegado Waldir Soares de Oliveira, do 22º DP (Jardim Curitiba), responsável pelas investigações.

DiscussãoO delegado chegou a discutir, pela imprensa, com o vereador Simeyzon Silveira (PSC), filho do líder do Ministério Luz para os Povos, Sinomar Fernandes da Silveira por causa do suposto envolvimento de vários pastores desta igreja no golpe.

O delegado afirma que foi num dos templos deste ministério que a pirâmide ganhou força, mas diz que não há como afirmar que houve conivência da instituição. Já Simeyzon criticou o trabalho de Oliveira no plenário da Câmara na sessão de quinta-feira, quando o golpe foi destaque na mídia local. Na próxima terça-feira, o delegado vai à Câmara para conversar com os vereadores.

O golpe tem sido disseminado entre fiéis de pelo menos seis ministérios: Assembléia de Deus, Luz para os Povos, Rocha Viva, Nas Asas do Altíssimo, Igreja de Deus, Batista e Rio da Vida. Os convites são feitos por meio de palestras dadas para os fiéis ou pelos próprios fiéis a amigos e familiares. Há relatos de pessoas convidadas em seus locais de trabalho ou na rua, em bairros periféricos.

"Todo mundo sabia"Uma fiel da Luz para os Povos, no templo localizado no Parque Amazonas, diz que o Elite Activity era conhecido por todos ali e que desde que começou a ser divulgado por alguns pastores, há quatro meses, causou divergências entre os fieís. "Teve gente que chegou a sair da igreja por não concordar com isso", afirma.

Ainda segundo essa fiel, que pediu para não ser identificada, havia reuniões periódicas nas quais pastores e convidados davam palestras explicando o funcionamento da pirâmide. "A gente era convocada durante os cultos, mas as reuniões aconteciam em outro horário".

Uma outra fiel do Luz para os Povos, que também pediu para não ser identificada, cujo irmão frequenta o mesmo templo, disse que todos na família entraram no Elite Activity, e todos ganharam dinheiro, no mínimo o suficiente para cobrir o que deram de entrada. "Eu dei R$ 200 e ganhei R$ 200. Mas o negócio já estava parando porque as pessoas não tinham mais ninguém para convidar".

O delegado do 22º DP diz que é neste templo - com mais de 4 mil fiéis - que se concentra até agora o maior número de suspeitos ¿ 12 pastores. Em nota à imprensa, o líder da Luz para os Povos nega o envolvimento de qualquer pastor no esquema com o conhecimento do ministério.

Por enquanto, quatro pessoas foram indiciadas por estelionato, formação de quadrilha e crime contra o sistema financeiro. Entretanto, o delegado recebeu informações de que ainda há convites sendo feitos para novos ingressos no esquema. "Me falaram que haveria uma reunião com mais de 500 fiéis neste fim de semana", disse.


Fonte:
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3913186-EI5030,00.html

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